projetos

Atualmente esses são os trabalhos em processo e execução que serão lançados em breve. Mais informações é só acompanhar no site e redes sociais.

a solidão de não estar só

A SOLIDÃO DE NÃO ESTAR SÓ (2020-2021)
A solidão de não estar só se utiliza de diversos recursos visuais, de corpo, luz e cena, que visa criar uma experiência teatral diferenciada dos formatos tradicionais de live. Aborda a relação de duas amigas que enfrentam juntas e separadas as dificuldades e dores de enfrentarem a pandemia da covid-19.

Este trabalho conta com o apoio do Fundo de apoio à cultura do Distrito Federal – FAC.

FICHA TÉCNICA
cia víÇeras apresenta
A solidão de não estar só
direção: Adriana Lodi
interpretes criadoras: Daniela Diniz e Marcia Regina

buraco

BURACO (2020-2021)
antes de mais nada é a escavação de uma ideia, de um “buraco” criativo na realidade cinzenta que rodeia o mundo neste momento. Buraco é um encontro entre a multiartista, Marcia Regina (Brasil-Brasília) e o diretor e performer Fausto Ribeiro (Brasil-Uruguai). Ambos artistas buscam por meio da dança, do cinema e da arte performática, a criação de uma ponte sensível entre os dois países fronteiriços em tempos onde o contato físico é algo presumivelmente arriscado. Ao mesmo tempo, descobrir em seus corpos as variações que as intransigências sanitárias provocam em dois artistas em locais diferentes e com contextos sócios culturais completamente diferentes.
O Buraco dessa vez será feito de forma independente, sem nenhum recurso público ou privado, apenas com apoios de amigas (os) e parceiras (os). Entendemos que apesar de tantos enfrentamentos que estamos vivendo no momento é preciso continuar a trabalhar no que realmente amamos e acreditamos.

FICHA TÉCNICA
cia víÇeras apresenta
BURACO

direção: Fausto Ribeiro
intérprete criadora: Marcia Regina
direção: Adriana Lodi
interpretes criadoras: Daniela Diniz e Marcia Regina

isso também passará, antes que eu morra

ISSO TAMBÉM PASSARÁ, ANTES QUE EU MORRA – VERSÃO ONLINE (2020)

A obra “Isto também passará, antes que eu morra” traz à cena o efêmero e isso toma forma a partir da representatividade do corpo-mulher na cena, por meio de suas histórias e vivências. São múltiplas histórias que se confundem e se refratam em uma dramaturgia viva que se remonta em diferentes telas de projeções, seja pela dança que ocupa os lugares da casa, a projeção que invade a geladeira e o varal, até na interação com os vídeos de outras mulheres. A obra por apresentar esse teor híbrido e de multilinguagens se adapta facilmente às plataformas virtuais, o que se potencializa pela ocupação dos espaços da casa. Para além da potência estética e de fruição, percebemos que o trabalho tem um importante impacto social e político, o que foi percebido na temporada em 2018, onde podemos destacar os intercâmbios gerados em umas das casas onde o espetáculo foi realizado: a Casa Frida (@casafridadf) que fica em São Sebastião -DF e que acolhe mulheres em situação de vulnerabilidade social e pessoas trans. A relação com espaço, o impacto no cotidiano, a possibilidade de oferecer momentos de suspensão e a recepção dxs moradorxs foi tão positiva que percebemos a potência de seguir fazendo o trabalho, ainda que mediadas por uma tela, o que para o teatro pode ser uma perda mas para o alcance de espectadores pode ser um ganho, uma vez que por meio desse suporte poderemos ter uma alcance maior, expandindo essa troca para outros contextos sócio-culturais.
A dramaturgia se desenvolve a partir do questionamento sobre encontro, a descoberta de si e do outra/o, vida, morte e a imutabilidade do tempo sobre esses corpos. Tudo isso ganha forma pela interação dos corpos das mulheres entre si e as telas de suas histórias que se misturam aos lugares da casa. O espetáculo se propõe a acontecer nesta interação entre olhares e janelas.

FICHA TÉCNICA
cia víÇeras apresenta
Isto também passará, antes que eu morra
direção: Marcia Regina
intérprete criadora: Marcia Regina, Déborah Alessandra, Aila Beatriz e Luciana Matias

MARGEM

MARGEM (2021)
Este ensaio performativo real, ficcional e imaginado trata-se de uma obra de dança que flerta com o cinema, não pelo registro das imagens de uma dança pessoal, mas pela possibilidade de expansão das linguagens, onde é possível captar a intimidade colocada com delicadeza, as coisas particulares que são vistas com atenção e silêncio (preciosidades subjetivas), sendo assim se aproximando do documentário de criação, do documentário de invenção, entre outras nomenclaturas que prioriza as subjetividades como ponto de partida de criação.
O ponto de partida de MARGEM é questionar e refletir o que um corpo-feminino de 30 anos viveu em sua trajetória de existência e como esse corpo se insere no agora, levando em consideração suas memórias, afetos, enfrentamentos, mortes, renascimentos, lutas, alegrias e dores, partidas, perdas, vitórias, partos e gestações… Trata-se de um solo de dança com multiplicidade de linguagens, mas também em sua camada mais profunda, de um corpo que fala e que projeta no real e no ficcional sua dança, e, conta por meio do corpo suas vivências corpo-feminino. Nesse sentido se aproxima da proposta do CORPO ARQUIVO, que carrega em sua totalidade vivências e experiências. Mas também, um corpo que provoca novos modos de existências ao se colocar em movimento, e em, transformação constante, dialogando e percebendo suas subjetividades, incertezas, a espiritualidade, o provisório, a fugacidades, a finitudes, a vida, a transição planetária, a alteridade, a individuação, a vida, a morte, vírus COVID-19.

FICHA TÉCNICA
cia víÇeras apresenta
Margem
direção: Tatiana Bittar
intérprete criadora: Marcia Regina

sopro

SOPRO (2021)
O Sopro é um espetáculo de dança que se propõe discutir e levar à cena o universo feminino. Numa linguagem de improvisação em dança e dança Butô, abordaremos o encontro entre uma parteira é uma dançarina.
Entendendo a vida como dança, a criança dança no útero da mãe segundo Kazuo Ohno, um dos fundadores da dança Butô, e nesse universo ligado ao papel da parteira que é mediadora desse momento de vida na hora do parto, serão inspiração para a pesquisa de movimento que se dará a partir de suas experiências, memórias, que se materializarão em dança por ela e pela dançarina.
A memória dos partos realizados tornar-se-ão voz, a palavra alocada na carne e no espaço reverberadores de sensações que podem gerar movimentos de diferentes qualidades ou apenas um espaço de contemplação geradora de imagens (traduzidas nos corpos, vídeo ou instalação). Esse espaço de contemplação, no espetáculo, pretendemos que seja o do descanso da fruição e desassossego ao mesmo tempo – a beleza do acontecimento bruto que é o nascimento, o encontro com a vida, que dói, que nos expõe e que urge para uma decomposição sem fim feita de mistérios e células.
Este trabalho conta com o apoio do Fundo de apoio à cultura do Distrito Federal – FAC.

FICHA TÉCNICA
cia víÇeras apresenta
SOPRO

direção: Sabrina Cunha
intérprete criadora: Marcia Regina e Rita Caribé
direção de produção: Cristhian Cantarino