NOSSA TRAjETÓRIA

||||| o Grupo |||||

A cia. víÇeras é um coletivo artístico independente que acolhe artistas de diferentes formações e interesses estéticos. O teatro é a linguagem que arremata os propósitos da companhia, mas desde sua criação, o coletivo já acumula produções também em audiovisual, performance, dança e artes visuais.
A cia. víÇeras iniciou seus trabalhos em 2010, como um Núcleo de Experimentação Cênica, à convite e sob orientação da grande mestra, atriz e diretora teatral Adriana Lodi. A Dinha conduziu por muitos anos uma inesquecível incubadora de formação de atores chamada Teatrando Montagem, na qual a maior parte dos integrantes da cia. víÇeras havia se conhecido no ano anterior (2009). Nesta atmosfera vibrante do tradicional Espaço Cultural Renato Russo – 508 Sul, que abrigou o Teatrando Montagem e também os primeiros passos do grupo, a víÇeras começou a traçar seus princípios e filosofia de agrupamento, valorizando a atitude autônoma e criadora de seus membros, porosa aos experimentos com as possibilidades cênicas e multilinguísticas e inclinada à produção dramatúrgica autoral e não-textocêntrica. Seu processo criativo foi primeiramente pautado pelos estudos do teórico alemão Hans-Thies Lehmann acerca do Teatro Pós-Dramático e estruturado segundo o Processo Colaborativo.
Em 2010, em residência artística com o Teatro do Concreto, na Funarte-Brasília, a companhia produz seu primeiro trabalho de grupo: CLAUSTRO, dirigido por Adriana Lodi. Em 2011, estreia mais 2 trabalhos: Um ensaio repetitivo e monótono, espetáculo de teatro-dança dirigido por Tatiana Bevilacqua; e Godô Chegô, GoGô!, espetáculo de rua dirigido por Pedro Mesquita, adaptação e paródia de Beckett e Nelson Rodrigues.
Em 2013, com apoio do FAC, a cia. aprofunda seu trabalho sobre “Esperando Godot” e realiza temporada de apresentações dos espetáculo Godô Chegô! pelo DF. No mesmo ano a companhia produz diversos trabalhos audiovisuais, entre curtas metragens e videodanças, alguns dos quais premiados e selecionados em festivais nacionais e internacionais.
Em 2014, o grupo estreia na Funarte o espetáculo FRANGX FRITX, com encenação inspirada na montagem de videoclipes e discurso acerca de identidade de gênero. Nesta primeira temporada, a obra foi dirigida por Jessica Cardoso e Pedro Mesquita. na segunda temporada (2015/2016), foi dirigido por Tatiana Bittar.
No ano seguinte, grupo se lança em novos formatos de criação e parcerias e estreia Isto Também Passará, Antes que Eu Morra, dirigido pela multiartista Marcia Regina e Roberto Dagô, com duas temporadas (2016/2017); e uma terceira temporada (2018) dirigido por Marcia Regina, com apoio do Fundo à Cultura do Distrito Federal – FAC.
Em 2019, o grupo criou o espetáculo de dança Boca Seca, dirigido por Roberto Dagô também com recurso de Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal – FAC.
Em 2020 no contexto de pandemia o grupo criou as abras A solidão de não estar só e Isto também passará, Antes que eu morra, versão online, ambos apresentados no Festival Sesc Cultura Viva. Nesse mesmo ano criou o filme de dança BURACO, dirigido por Fausto Ribeiro, o trabalho já circulou em festivais de importantes do cenário da dança, como: Festival Internacional Dança em trânsito (Rio de Janeiro), Festival Internacional de dança JUNTA (Piauí) e Festival Internacional de Teatro de Brasília – Cena Contemporânea (Brasília).
No ano de 2021, o grupo se concentra sobre a criação do novo espetáculo A solidão de não está só, dirigido por Adriana Lodi e SOPRO, dirigido por Sabrina Cunha, ambos projetos contemplados pelo Fundo de apoio à Cultura do Distrito Federal – FAC. Ainda em criação de forma independe e com recursos da Lei Aldir Blanc o grupo está em processo de criação com o espetáculo BURACO, dirigido por Fausto Ribeiro e MARGEM, dirigido por Tatiana Bittar.

|||| Currículo Cênico||||

| Espetáculos |

2021 em processo de montagem do espetáculo online SOPRO com direção de Sabrina Cunha. Este trabalho conta com o Apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal – FAC;
2021 em processo de montagem do espetáculo MARGEM com direção de Tatiana Bittar. Este trabalho conta com o apoio da Lei emergencial Aldir Blanc;
2021 em processo de montagem do espetáculo online A solidão de não estar só com direção de Adriana Lodi. Este trabalho conta com o Apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal – FAC;
2020 apresentação do espetáculo A solidão de não estar só, dia 72, versão online com direção de Marcia Regina e Daniela Diniz na mostra SESC Cultura Viva;
2020 apresentação do espetáculo Isto também passará, Antes que eu morra, versão online, com direção de Marcia Regina na mostra SESC Cultura Viva;
2019 estreia o espetáculo BOCA SECA com direção de Roberto Dagô e assistência de direção de Cristhian Cantarino, com apresentações Espaço Cultural Renato Russo (Plano Piloto), Teatro Garagem – SESC (Plano Piloto) e Sesc Taguatinga. Este trabalho contou com o Apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal – FAC;
2019 apresentação do espetáculo Isto também passará, Antes que eu morra com direção de Marcia Regina na Mostra de Artes Cênicas realizado no Teatro Garagem pelo SESC – DF;
2019 apresentação do espetáculo Isto também passará, Antes que eu morra com direção de Marcia Regina no Festival Frente Feminina realizado no Teatro Garagem pelo SESC – DF;
2018 circulação local com o espetáculo Isto também passará, Antes que eu morra com direção de Marcia Regina. Neste ano o grupo ganhou um prêmio de circulação pelo Fundo de Apoio à Cultura do Distrito – FAC. Passou pelos espaços culturais Casa Verde Jardim Cultural (Planaltina – DF), Casa Frida (São Sebastião – DF) e Espaço Imaginário (Samambaia – DF);
2017 apresenta o espetáculo Isto também passará, Antes que eu morra com direção de Marcia Regina e Roberto Dagô, com 4 apresentações pela Ocupação no Teatro Bar no Canteiro Central em Brasília;
2016 estreia o espetáculo Isto também passará, Antes que eu morra com direção de Marcia Regina e Roberto Dagô, com apresentações no Instituto Federal de Brasília – IFB;
2016 apresenta o espetáculo FRANGX FRITX com direção de Tatiana Bittar, na Ocupação Independente produzida pelo grupo brasiliense Tripé no Teatro Plínio Marcos e Área Externa da Funarte;
2015 estreia o espetáculo o Cisco com direção de Ramon Lima e assistência de direção de Roberto Dagô com orientação de Leo Sykes, com apresentação no Espaço Cena – Brasília
2014 estreia o espetáculo o FRANGX FRITX com direção de Pedro Mesquita e Jessica Cardoso na Ocupação Funarte Brasília BR-040 – Práticas de Proximidade realizada pelo grupo Brechas;
2011 circulação do espetáculo Godô chegô! com direção de Pedro Mesquita com circulação pelo Plano Piloto (Ocupação Funarte Brasília), Ceilândia (Centro Cultural da Ceilândia), Guará (Casa da Cultura);
2011 estreia o espetáculo Godô chegô! com direção de Pedro Mesquita, com apresentação na Concha Acústica da Universidade de Brasília – UnB;
2011 estreia o espetáculo Um ensaio repetitivo e monótono| com direção de Tatiana Bevilacqua e realizado na Universidade de Brasília – UnB;
2010 estreia o espetáculo curto Claustro com direção de Adriana Lodi na Ocupação Funarte Brasília Encontros concretos realizado pelo grupo Teatro do Concreto;

| Intervenções Urbanas, Performances, Intercâmbios e encontros |

2020 cia. víÇeras passa integrar o coletivo GARRA – Grupo de artistas em redes Associada;
2019 encontro 6° Confra do Teatro de Grupo do DF, realizado na Miríade Speakeasy. Brasília/DF pelo Grupo Liquidificador;
2017 encontro 3ª Confraternização de Teatro de Grupo do DF, realizado Teatro Bar no Espaço Cultural Canteiro Central. Brasília/DF pelo Grupo Liquidificador;
2016 encontro Lero-Lero #2 Criação de Dramaturgia no contexto do Teatro de Grupo (Encontro com os grupos Desvio, Andaime Cia de Teatro e cia. víÇeras), 1 mesa de debate. [Teatro Goldoni Casa D`Itália – 208 Sul, Brasília/DF] – Oi Futuro e Lei de Incentivo à Cultura do DF pelo Grupo Liquidificador;
2015 encontro 2ª Confraternização de Teatro de Grupo do DF, realizado no Balaio Café. Brasília/DF pelo Grupo Liquidificador;
2015 performance Manifesto Hupano, criação de performance para o Festival Retrato Brasília, realizado pelo Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB – DF;
2014 encontro 1ª Confraternização do Teatro de Grupo do DF, realizado na bairro da Vila Telebrasília/DF, pelo Grupo Liquidificador;
2014 intervenção urbana DRAG EIXÃO, em intercâmbio com a Trupe de
2014 performance Balaio do Orgulho, com apresentação no Balaio Café realizado pela cia. víÇeras;
2014 performance Eres Mi Monstro, com apresentação no Balaio Café realizado pela cia. víÇeras;
2014 intercâmbio e bate-papo e workshop com os atores do espetáculo Senhoritas, Emanuel Santana e Raphael Balduzzi, da Trupe de Argonautas
2014 intervenção urbana DRAG EIXÃO, em intercâmbio com a Trupe de Argonauta, realizado nas ruas da Asa norte;
2014 intervenção urbana ATRANSVERSAR, laboratório de pesquisa para o espetáculo FRANGX FRITX, realizado nas ruas da Asa norte;
2014 oficina Encenação no Espaço Urbano, oficina de Intervenção Urbana ministradas por Francis Wilker, diretor do Teatro do Concreto;
2013 intervenção urbana e intercâmbio Trocando Peças, realizado a partir do encontro dos grupos: cia. víÇeras (DF), Cia. Andaime de Teatro (DF) e Coletivo Brecha (RJ) realizado pelo grupo Cia. Andaime de Teatro (DF);
2013 intervenção urbana Cadê Godô?, com apresentação na Rodoviária do Plano Piloto (Brasília) e proximidades;
2012 performance El Suvstituto, com apresentação no projeto Tubo de Ensaios Latinidades;
2012 performance Casting de Elenco, com apresentação no Festival Sacola Ambiental;

| Design de Cena |

2016 e 2014 espetáculo FRANGX FRITX com Cenógrafa e Figurinista: Amanda Cintra e assistente de cenografia e figurino: Maíra Figueiredo Ocupação Funarte Brasília BR-040 – Práticas de Proximidade;
2015 espetáculo Cisco com a cenógrafa e figurinista: Maíra Figueiredo. Espaço Cena – Brasília;
2014 espetáculo Extraordinário com cenógrafxs: Roberto Dagô e Amanda Cintra, espetáculo teatral do grupo Teatro do Concreto. CCBB- Brasília;
2014 carnaval Carnaval d’Oxum| com cenógrafo Roberto Dagô Cenografia temática para carnaval-2014 para o Balaio Café – Brasília;
2013 e 2011 espetáculo Godô chegô! com cenógrafxs e figurinistas: Kyll Nunes, Pedro Mesquita e Roberto Dagô Circulação: Plano Piloto (Ocupação Funarte Brasília), Ceilândia (Centro Cultural da Ceilândia), Guará (Casa da Cultura). Este espetáculo foi contemplado com o Fundo de Apoio à Cultura – FAC;
2011 espetáculo Ensaio Repetitivo e Monótono com cenógrafo e figurinista Roberto Dagô Universidade de Brasília – UnB;
2011 espetáculo Depois da Chuva com cenografia de Mirella Façanha e assistente de cenografia e figurino de Roberto Dagô, Espaço Cultural Renato Russo – Brasília. Este espetáculo foi contemplado com o Fundo de Apoio à Cultura – FAC;
2010 espetáculo Claustro com cenógrafo e figurinista Roberto Dagô Ocupação Funarte Brasília Encontros concretos;

|||| Currículo Audiovisual||||

2020 videodança BURACO com direção de Fausto Ribeiro, direção de fotografia de Camila Oliveira, montagem, edição, roteiro e dança de Marcia Regina. Passou pelos festivais: Festival Internacional Dança em Trânsito (Rio de Janeiro – 2020) com premiação de prêmio de criação de um solo de dança pelo festival, Festival Internacional de dança JUNTA (Piauí – 2020) e Festival internacional Cena contemporânea (Brasília – 2020);
2019 teaser para o espetáculo BOCA SECA com direção de Roberto Dagô;
2018 documentário Isto também passará, Antes que eu morra com direção geral de Marcia Regina, montagem e edição Gustavo Letruta. Este trabalho contou com a realização do Fundo de apoio à Cultura do Distrito Federal – FAC;
2018 teaser para o espetáculo Isto também passará, Antes que eu morra com direção de Marcia Regina e direção de fotografia e edição de Thais Mallon;
2014 teaser para o espetáculo FRANGX FRITX com direção do grupo;
2013 curta metragem Lugar Nenhum com direção de Diego Rodrigues, direção de fotografia Marcia Regina, edição e montagem Rafael Toscano;
2013 videodança PISO com direção de Luciana Hartmann, direção de fotografia de Diego Rodrigues, edição e montagem de Rafael Toscano. Passou pelos festivais: Festival de Videodança FIVU, Uruguai – 2013, VII Festival Internacional de Videodança de São Carlos, São Paulo – 2013, Cultdance – Ocupa DeCurators, Brasília – 2014 e Dança, Prosa e Poesia, São Paulo – 2014;
2013 videodança Monotonia com direção de Tatiana Bevilacqua. Passou pelos festivais: Mostra do Filme Livre – MFL, Brasília – 2013, Cultdance – Ocupa DeCurators, Brasília – 2014, Dança, Prosa e Poesia, São Paulo – 2014, Festival de Curtas-Metragens de Brasília, Brasília – 2014, Dança em Foco – Festival Internacional de Videodança, Rio de Janeiro – 2015, Mostra do Filme Livre – MFL (2013) e 11o Festival de Taguatinga de Cinema (2013);
2013 teaser para o espetáculo Godô chego! com direção de Pedro Mesquita;

|||| Currículo Artes Plásticas||||

2014 exposição Dois segundos Dobrados com os artistas plásticos Amanda Cintra e Roberto Dagô, Sesc Ceilândia.

|||| Publicações ||||

2020 Cenas do Confinamento/Escenas del Confinamiento / organização por André Carreira,Narciso Telles, Vanéssia Gomes; prólogo por Óscar Cornago; introdução por Ana Maria de Bulhões-Carvalho – Belo Horizonte: Edições CPMT, 2020. Texto: A solidão de não estar só, escrito por Dani Diniz e Marcia Regina.