Integrantes
Daniela Diniz
Marcia regina
Marcia Regina é uma multiartista brasileira, periférica, com formação em licenciatura em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília – UnB, atua na fronteira entre a dança, o teatro, as artes performativas e o cinema. Nascida em Todos os Santos no interior do Piauí. Nas ultimas décadas foi interprete criadora de inúmeras obras performativas onde o desejo de criar, investigar e aprofundar nortearam sua trajetória de pesquisa e desenvolvimento.
Em 2010 criou o coletivo de artes híbridas cia. víÇeras junto com outros artistas de Brasília. No de 2020 a cia completou 10 anos de existência acumulando em seu portfólio 7 espetáculos de dança e teatro com várias temporadas nacionais e em festivais, 7 intervenções performáticas e 7 produções audiovisuais com circulações nacionais e internacionais em festivais renomados.
Em 2016 criou junto com o artista Gustavo Letruta a produtora audiovisual Baleia Filmes onde pesquisa as linguagens sensíveis da arte para potencializar a produção audiovisual. A produtora em sua trajetória acumula projetos que contemplam produção de filmes, curta metragens, videodanças, videoartes, registros audiovisual para as artes cênicas entre outras áreas atuação de pesquisa.
Desde 2015 integra o grupo Anti Status Quo Companhia de dança, dirigido por Luciana Lara. Em 6 anos no grupo já circulou em diversos festivais importantes de dança nacional e internacionalmente. Ainda na área da dança em 2016 criou a coletiva de dança CoisAzul junto com outras artistas brasiliense pesquisam a dança e a relação com objetos, propondo uma não colonização desse encontro.
Atualmente está em processo de criação com seu novo trabalho chamado “MARGEM”, um solo de dança que conta a trajetória do corpo de uma mulher de 30 anos com direção de Tatiana Bittar (Brasil – Brasília). Ainda em 2021 está em processo de criação com os espetáculos “BURACO”, um trabalho de fricção entre a dança e o audiovisual dirigido por Fausto Ribeiro (Uruguai – Montevidéu), “A solidão de não está só” em parceria com a artista e integrante da cia. víÇeras Daniela Diniz (Brasil – Brasília) e duo um de dança chamado “SOPRO” em parceria com a parteira e dançarina Rita Caribé (Brasil – Brasília) e a coreógrafa Sabrina Cunha (Brasil – São Paulo). Os trabalhos “A solidão de não está só” e “SOPRO” foram contemplados com Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal – FAC para serem realizados.
Apresentou-se em diversos importantes festivais brasileiros e internacionais como: Fiver Dance Film Festival (2021 – Espanha), Festival Internacional Dança em Trânsito (2020 – Rio de Janeiro), Festival Internacional de dança JUNTA (2020 – Piauí), Conversações sobre o corpo cênico contemporâneo (2020 – Amazônia – Manaus), Festival Internacional Cena Contemporânea (2020 – Brasília), Campi-In encuentro escénico (2020 – México), Porto Alegre em cena (2020 – Porto Alegre), Festival no seu quadrado (2020 – Brasília), SESC Cultura Viva (2020 – Brasília), Mostra de artes cênicas – SESC DF ( 2019 – Brasília), Festival Frente Feminina (2019 – Brasília), BITEF (2019 – Sérvia – Belgrado), Palco Giratório (2019 – Brasília), Camp-in (2019 – San Luís de Potosí – México), Bienal de Dança de Campinas (2019 – Campinas – São Paulo), DDD+FITEI Foco Brasil – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica – FITEI (2019 – Porto – Portugal), Festival do Teatro Brasileiro Cena Distrito Federal em Pernambuco (2019 – Recife), Festival Mladi Levi (2018 – Liubliana – Eslovênia), Festival Zurich Moves (2018 – Zurique – Suíça), Mostra Internacional de Teatro – MIT – Mostra BR (2018 – São Paulo – SP), Bienal de Dança do Ceará – De par em par (2018 – Fortaleza – CE), Festival do Teatro Brasileiro – Cena Brasiliense em Minas gerais (2017- Belo Horizonte – MG), Festival Internacional de Artes Cênicas – FIAC (2018 – Salvador- BA), Festival Movimento Internacional de Dança – MID (2016 e 2018 – Brasília – DF), Festival Panorama de dança (2017 – Rio de Janeiro – RJ), Festival Internacional Vivadança (2017 – Salvador – BA), Festival Internacional de Teatro de Brasília – Cena Contemporânea (2016 – Brasília-DF), IV Mostra de Dança XYZ (2016 – Brasília-DF), Modos de Existir pelo SESC Santo Amaro (2015 e 2016 – São Paulo-SP), Festival de Videodança FIVU, Uruguai – 2013, VII Festival Internacional de Videodança de São Carlos, São Paulo – 2013, Cultdance – Ocupa DeCurators, Brasília – 2014 e Dança, Prosa e Poesia, São Paulo – 2014, Mostra do Filme Livre – MFL, Brasília – 2013, Cultdance – Ocupa DeCurators, Brasília – 2014, Dança, Prosa e Poesia, São Paulo – 2014, Festival de Curtas-Metragens de Brasília, Brasília – 2014, Dança em Foco – Festival Internacional de Videodança, Rio de Janeiro – 2015, Mostra do Filme Livre – MFL (2013) e 11o Festival de Taguatinga de Cinema (2013).
Teve experiências com diversos profissionais na área do teatro, dança, performance e cinema como: Vera Mantero (PT), Michelle Moura (BRA|GER), Fausto Ribeiro (BRA|URU), Thierry Trémouroux (BEL|BRA), Luciana Lara (BRA), Letícia Maroto (BRA), Luciana Cavalcanti (BRA), Gisele Rodrigues (BRA), Márcia Duarte (BRA), Kênia Dias (BRA), Beatriz Sayad (BRA|SWZ), Luciana Hartmann (BRA), Roberta Matsumoto (BRA), Atsushi Takenouchi (JP), Marcelo Evelin (BRA), Gustavo Círiaco (BRA|PT), Denise Stutz (BRA), Mirian Virna (BRA), Jonathan Andrade (BRA), Francis Wilker (BRA), Marco Michelângelo (BRA), Adriana Lodi (BRA), Vann Porath (BRA|FI), Clarice Lima (BRA), Dani Barros (BRA), Diego Pizarro (BRA), Sabrina Cunha (BRA), Maíra Oliveira (BRA), entre outros.
RAMON LIMa
Ramon Lima é um artista brasileiro formado em artes cênicas pela Universidade de Brasília em 2016. Atualmente, ele termina o segundo ano do Master Création Artistique na Université Grenoble Alpes (França), onde ele desenvolve pesquisas nos campos da performance e dança na modalidade de practice based research. Integra igualmente a equipe do Performance Lab, laboratório de pesquisa em artes performativas baseado na Maison de la Création et de l’Innovation – MACI, onde ele trabalha sobre o projeto Gestures & Frequencies, dirigido por Gretchen Schiller. Ele começou sua carreira artística em 2014, trabalhando como intérprete/criador com diferentes diretoras e coreógrafas brasileiras, a exemplo de Alice Stefânia, Leo Sykes, Felícia Johansson, Tatiana Bittar, Marcia Duarte, Rita de Almeida Castro e Luciana Lara. Atualmente, ele se consagra a projetos solos ou colaborações artísticas, onde ele questiona o lugar corpo numa perspectiva relacional e sistêmica com o lugar imbricado, as materialidades envolvidas e as escalas de interação. Essa abordagem tem vazão tanto em espaços convencionais de cena, quanto em espaços não convencionais.
roberto dagô
Roberto Dagô (Santa Catarina, 1990) é um artista brasileiro que trabalha na fronteira entre dança, performance e artes visuais. Na última década, foi intérprete-criador em mais de 10 obras performativas e, desde 2017, o desejo de explorar novos processos de criação motivaram-no a investir ainda mais profundamente em espaços autorais de experimentação e colaboração. Apresentou-se em diversos importantes festivais brasileiros, como o Festival Panorama (RJ), MIT (SP), Cena Contemporânea (DF) e Bienal Internacional de Dança do Ceará (CE), e em festivais internacionais, no México, França, Portugal, República Tcheca, Eslovênia, Sérvia e Suíça, além de trabalhos independentes na Hungria, Croácia e Espanha. Em 2015, Dagô foi apontado como “Influenciador das artes” pelo projeto Retrato Brasília, iniciativa de mapeamento cultural do Banco do Brasil e Correio Braziliense.
De 2009 a 2013, estudou interpretação, criação e direção teatral com Adriana Lodi no quadro da formação prática Teatrando Montagem, no Espaço Cultural 508 Sul. Dagô é bacharel em Artes Plásticas pela UnB – Universidade de Brasília (Brasil), onde desenvolveu pesquisa transdisciplinar acerca das zonas de contaminação entre o desenho e a cena. Afim de investigar outros hibridismos cênicos e plásticos, estudou Cenografia no quadro de um intercâmbio acadêmico na UTL – Universidade Tecnica de Lisboa (Portugal), que concluiu com projeto cenográfico site-specific de interação com o espaço urbano. Em 2019, recebeu do governo francês a bolsa IdEX – Initiatives d’Excellence (programa Investissements d’Avenir) para cursar o mestrado Création Artistique em Arts de la scène na UGA – Université Grenoble Alpes (França), que conclui na modalidade practice-based-research. Neste período, Dagô desenvolve pesquisa teórico-prática a partir da noção de Anticorpo dançante como dispositivo de criação e análise coreográfica.
Atualmente, Dagô é colaborador artístico da cia. víÇeras (desde 2010) e do Entrevazios (desde 2014), coletivos transdisciplinares dos quais também é co-fundador, e da Anti Status Quo Cia. de Dança (desde 2015), dirigida pela coreógrafa Luciana Lara. Dagô desenvolve seu trabalho em projetos solo e coletivos, em territórios de contaminação de práticas, linguagens e materialidades pela criação de paisagens sensíveis. Ele investiga potencialidades políticas e performativas do corpo a partir de protocolos de improvisação para a performance.