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Integrantes

Daniela Diniz

Diretora e roteirista, Daniela Diniz é formada em direito pela Universidade de Brasília, com curso de direção na New York Film Academy e pós graduando em Comunicação. Integrante da cia. víÇeras (2010), tem como proposta trabalhar diferentes linguagens cênicas e visuais de modo transdisciplinar. Pesquisadora, realizou residência artística em dramaturgia com o Teatro da Vertigem (SP), via prêmio FUNARTE e pesquisa de criação de texto em coletivo com sete grupos teatrais do Distrito Federal. No audiovisual codirigiu com Luana Miguel o curta documentário “E Quem é o Pai?”, veiculada pelo Canal Brasil, que recebeu o Prêmio de Melhor Filme do Juri Popular no Festival de Curtas de Brasília e Melhor Documentário pela Cinememória, Fundação de Vladmir Carvalho.  Dirigiu a mini web série Utopias Negras – Gente que Sonha para o Instituto Afrolatinas (2020)e dirigiu e coroteirizou videoclipe WAR para a banda Trampa (2020). É colaboradora da produtora Stelios Produções,  coroterista do longa documentário Rodas de Gigante em produção. Atua  no desenvolvimento do roteiro dos longas “Ourives”, da série “Presos que Menstruam”, baseado no livro de Nana Queiroz. Cocriadora com sua irmã Laura  da série documental  desCONSTRUINDO, e do reality COLLAB BRASIL,  em desenvolvimento. Ministrou oficinas de ESCRITA CRIATIVA e LEITURA DRAMÁTICA no CCBB Brasília pelo projeto Tercidade (2019). Escreveu e dirigiu os espetáculos SEM SENTIDO com Similião Aurélio e Luiza Guimarães; DEPOIS DA CHUVA com Adriana Lodi e Valéria Rocha (2011 e 2014); e o musical RÁDIO RETRÔ – DIVAS DA ERA com Mateus Ferrari, Júlia Ferrari, Ana Paula Braga, Rosana Loren e Valéria Rocha (2012 e 2014). Foi dramaturgista do espetáculo SUPER SÓ, da diretora Miriam Virna (2018).

Marcia regina

Marcia Regina é uma multiartista brasileira, periférica, com formação em licenciatura em Artes  Cênicas pela Universidade de Brasília – UnB, atua na fronteira entre a dança, o teatro, as artes performativas e o cinema. Nascida em Todos os Santos  no interior do Piauí. Nas ultimas décadas foi interprete criadora de inúmeras obras performativas onde o desejo de criar, investigar e aprofundar nortearam sua trajetória de pesquisa e desenvolvimento.

Em 2010 criou o coletivo de artes híbridas cia. víÇeras junto com outros artistas de Brasília. No de 2020 a cia completou 10 anos de existência acumulando em seu portfólio 7 espetáculos de dança e teatro com várias temporadas nacionais e em festivais, 7 intervenções performáticas e 7 produções audiovisuais com circulações nacionais e internacionais em festivais renomados.
Em 2016 criou junto com o artista Gustavo Letruta a produtora audiovisual Baleia Filmes onde pesquisa as linguagens sensíveis da arte para potencializar a produção audiovisual. A produtora em sua trajetória acumula projetos que contemplam produção de filmes, curta metragens, videodanças, videoartes, registros audiovisual para as artes cênicas entre outras áreas atuação de pesquisa.

Desde 2015 integra o grupo Anti Status Quo Companhia de dança, dirigido por Luciana Lara. Em 6 anos no grupo já circulou em diversos festivais importantes de dança nacional e internacionalmente. Ainda na área da dança em 2016 criou a coletiva de dança CoisAzul junto com outras artistas brasiliense pesquisam a dança e a relação com objetos, propondo uma não colonização desse encontro.
Atualmente está em processo de criação com seu novo trabalho chamado “MARGEM”, um solo de dança que conta a trajetória do corpo de uma mulher de 30 anos com direção de Tatiana Bittar (Brasil – Brasília). Ainda em 2021 está em processo de criação com os espetáculos “BURACO”, um trabalho de fricção entre a dança e o audiovisual dirigido por Fausto Ribeiro (Uruguai – Montevidéu), “A solidão de não está só” em parceria com a artista e integrante da cia. víÇeras Daniela Diniz (Brasil – Brasília) e duo um de dança chamado “SOPRO” em parceria com a parteira e dançarina Rita Caribé (Brasil – Brasília) e a coreógrafa Sabrina Cunha (Brasil – São Paulo). Os trabalhos “A solidão de não está só” e “SOPRO” foram contemplados com Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal – FAC para serem realizados.

Apresentou-se em diversos importantes festivais brasileiros e internacionais como: Fiver Dance Film Festival (2021 – Espanha), Festival Internacional Dança em Trânsito (2020 – Rio de Janeiro), Festival Internacional de dança JUNTA (2020 – Piauí), Conversações sobre o corpo cênico contemporâneo (2020 – Amazônia – Manaus), Festival Internacional Cena Contemporânea (2020 – Brasília), Campi-In encuentro escénico (2020 – México), Porto Alegre em cena (2020 – Porto Alegre), Festival no seu quadrado (2020 – Brasília), SESC Cultura Viva (2020 – Brasília), Mostra de artes cênicas – SESC DF ( 2019 – Brasília), Festival Frente Feminina (2019 – Brasília), BITEF (2019 – Sérvia – Belgrado), Palco Giratório (2019 – Brasília), Camp-in (2019 – San Luís de Potosí – México), Bienal de Dança de Campinas (2019 – Campinas – São Paulo), DDD+FITEI Foco Brasil – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica – FITEI (2019 – Porto – Portugal), Festival do Teatro Brasileiro Cena Distrito Federal em Pernambuco (2019 – Recife), Festival Mladi Levi (2018 – Liubliana – Eslovênia), Festival Zurich Moves (2018 – Zurique – Suíça), Mostra Internacional de Teatro – MIT – Mostra BR (2018 – São Paulo – SP), Bienal de Dança do Ceará – De par em par (2018 – Fortaleza – CE), Festival do Teatro Brasileiro – Cena Brasiliense em Minas gerais (2017- Belo Horizonte – MG), Festival Internacional de Artes Cênicas – FIAC (2018 – Salvador- BA), Festival Movimento Internacional de Dança – MID (2016 e 2018 – Brasília – DF), Festival Panorama de dança (2017 – Rio de Janeiro – RJ), Festival Internacional Vivadança (2017 – Salvador – BA), Festival Internacional de Teatro de Brasília – Cena Contemporânea (2016 – Brasília-DF), IV Mostra de Dança XYZ (2016 – Brasília-DF), Modos de Existir pelo SESC Santo Amaro (2015 e 2016 – São Paulo-SP), Festival de Videodança FIVU, Uruguai – 2013VII Festival Internacional de Videodança de São Carlos, São Paulo – 2013, Cultdance – Ocupa DeCurators, Brasília – 2014  e Dança, Prosa e Poesia, São Paulo – 2014, Mostra do Filme Livre – MFL, Brasília – 2013, Cultdance – Ocupa DeCurators, Brasília – 2014, Dança, Prosa e Poesia, São Paulo – 2014Festival de Curtas-Metragens de Brasília, Brasília – 2014, Dança em Foco – Festival Internacional de Videodança, Rio de Janeiro – 2015, Mostra do Filme Livre – MFL (2013) e 11o Festival de Taguatinga de Cinema (2013).

Teve experiências com diversos profissionais na área do teatro, dança, performance e cinema como: Vera Mantero (PT), Michelle Moura (BRA|GER), Fausto Ribeiro (BRA|URU), Thierry Trémouroux (BEL|BRA), Luciana Lara (BRA), Letícia Maroto (BRA), Luciana Cavalcanti (BRA), Gisele Rodrigues (BRA), Márcia Duarte (BRA), Kênia Dias (BRA), Beatriz Sayad (BRA|SWZ), Luciana Hartmann (BRA), Roberta Matsumoto (BRA), Atsushi Takenouchi (JP), Marcelo Evelin (BRA), Gustavo Círiaco (BRA|PT), Denise Stutz (BRA), Mirian Virna (BRA), Jonathan Andrade (BRA), Francis Wilker (BRA), Marco Michelângelo (BRA), Adriana Lodi (BRA), Vann Porath (BRA|FI), Clarice Lima (BRA), Dani Barros (BRA), Diego Pizarro (BRA), Sabrina Cunha (BRA), Maíra Oliveira (BRA), entre outros.

 

RAMON LIMa

Ramon Lima é um artista brasileiro formado em artes cênicas pela Universidade de Brasília em 2016. Atualmente, ele termina o segundo ano do Master Création Artistique na Université Grenoble Alpes (França), onde ele desenvolve pesquisas nos campos da performance e dança na  modalidade de practice based research. Integra igualmente a equipe do Performance Lab, laboratório de pesquisa em artes performativas baseado na Maison de la Création et de l’Innovation – MACI, onde ele trabalha sobre o projeto Gestures & Frequencies, dirigido por Gretchen Schiller. Ele começou sua carreira artística em 2014, trabalhando como intérprete/criador com diferentes diretoras e coreógrafas brasileiras, a exemplo de Alice Stefânia, Leo Sykes, Felícia Johansson, Tatiana Bittar, Marcia Duarte, Rita de Almeida Castro e Luciana Lara. Atualmente, ele se consagra a projetos solos ou colaborações artísticas, onde ele questiona o lugar corpo numa perspectiva relacional e sistêmica com o lugar imbricado, as materialidades envolvidas e as escalas de interação. Essa abordagem tem vazão tanto em espaços convencionais de cena, quanto em espaços não convencionais.

roberto dagô

Roberto Dagô (Santa Catarina, 1990) é um artista brasileiro que trabalha na fronteira entre dança, performance e artes visuais. Na última década, foi intérprete-criador em mais de 10 obras performativas e, desde 2017, o desejo de explorar novos processos de criação motivaram-no a investir ainda mais profundamente em espaços autorais de experimentação e colaboração. Apresentou-se em diversos importantes festivais brasileiros, como o Festival Panorama (RJ), MIT (SP), Cena Contemporânea (DF) e Bienal Internacional de Dança do Ceará (CE), e em festivais internacionais, no México, França, Portugal, República Tcheca, Eslovênia, Sérvia e Suíça, além de trabalhos independentes na Hungria, Croácia e Espanha. Em 2015, Dagô foi apontado como “Influenciador das artes” pelo projeto Retrato Brasília, iniciativa de mapeamento cultural do Banco do Brasil e Correio Braziliense.

De 2009 a 2013, estudou interpretação, criação e direção teatral com Adriana Lodi no quadro da formação prática Teatrando Montagem, no Espaço Cultural 508 Sul. Dagô é bacharel em Artes Plásticas pela UnB – Universidade de Brasília (Brasil), onde desenvolveu pesquisa transdisciplinar acerca das zonas de contaminação entre o desenho e a cena. Afim de investigar outros hibridismos cênicos e plásticos, estudou Cenografia no quadro de um intercâmbio acadêmico na UTL – Universidade Tecnica de Lisboa (Portugal), que concluiu com projeto cenográfico site-specific de interação com o espaço urbano. Em 2019, recebeu do governo francês a bolsa IdEX – Initiatives d’Excellence (programa Investissements d’Avenir) para cursar o mestrado Création Artistique em Arts de la scène na UGA – Université Grenoble Alpes (França), que conclui na modalidade practice-based-research. Neste período, Dagô desenvolve pesquisa teórico-prática a partir da noção de Anticorpo dançante como dispositivo de criação e análise coreográfica.

Atualmente, Dagô é colaborador artístico da cia. víÇeras (desde 2010) e do Entrevazios (desde 2014), coletivos transdisciplinares dos quais também é co-fundador, e da Anti Status Quo Cia. de Dança (desde 2015), dirigida pela coreógrafa Luciana Lara. Dagô desenvolve seu trabalho em projetos solo e coletivos, em territórios de contaminação de práticas, linguagens e materialidades pela criação de paisagens sensíveis. Ele investiga potencialidades políticas e performativas do corpo a partir de protocolos de improvisação para a performance.